Diferença só é maior no Chile, revela estudo que analisa situação de nações da OCDE e G20
Homens que têm diploma de faculdade ganham 173% a mais do que os que não têm. Diferença entre mulheres é de 169%
(Thinkstock).
Quando são considerados países da OCDE e do G20, o Brasil figura em segundo lugar na classificação que mede a diferença salarial entre pessoas com nível escolar diferente. A pesquisa considerou homens e mulheres com idades entre 25 e 64 anos. Quem ocupa a primeira posição é o Chile, país onde a diferença de salários chega a 160% – quase o triplo da média da OCDE: 57%.
O índice traz também dados divididos por gênero. No Brasil, as mulheres com diploma superior têm vencimentos 169% superiores aos das que só possuem ensino médio. No caso dos homens, a diferença é ainda maior: 173%. Homens e mulheres sem ensino médio, por sua vez, ganham 42% menos do que os formados nessa etapa do ensino.
Em relação à oportunidade de empregos, o cenário é favorável aos brasileiros que terminaram a faculdade. A taxa de desemprego entre esse grupo é de 2,9%, inferior à média da OCDE (4,8%). Já entre os que chegaram apenas até o ensino médio, o número salta para 6,1% — também menor do que o medido entre as nações da OCDE: 7,3%.
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